Habermas, no seu livro sobre espaço público, apresenta a esfera pública saudável como aquela que tem meios de comunicação de pequena dimensão e não motivados comercialmente. Se quisermos, a comercialização é o resultado do interesse económico próprio mais que o interesse colectivo. Se os media exigem grandes investimentos em capital e organizações grandes e poderosas, a força suplanta a igualdade e a razão. Daí, Habermas se referir à refeudalização da esfera pública (Richard Butsch, 2007, Media and Public Spheres, p. 4).
Será que os novos media, muitos deles de pequena dimensão (sítios, blogues, música e vídeo no MySpace e no YouTube respectivamente), satisfazem as características ideais de cidadania e espaço público habermasiano? Ou esta liberdade criativa e sem censura é limitada pela propriedade do contetor? É que na internet se distinguem claramente os conteúdos e os contentores, as empresas que alojam os conteúdos.
1 comentário:
aconselho este exemplo de espaço público sem obsessão comercial, com interesse colectivo.
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