domingo, 17 de maio de 2009

AUGUSTO BOAL

Aqui, não referi o desaparecimento do dramaturgo Augusto Boal (como não o fiz com Vasco Granja, o divulgador dos desenhos animados). Mas, ao ler, uma notícia do sítio Cultura e Mercado, não deixo de escrever três ou quatro linhas sobre o homem do teatro.

Retiro uma parcela do texto de Isabel Coutinho (Público Última Hora, de 4 de Maio) sobre Boal: "Foi preso e durante a ditadura militar (de 1964 e 1985) esteve exilado em vários países e também em Portugal. Nos anos 70, trabalhou durante dois anos com A Barraca, onde assinou a peça Barraca Conta Tiradentes (1977) e escreveu com Chico Buarque Mulheres de Atenas, uma adaptação de Lisístrata, de Aristófanes".

Lê-se no sítio Cultura e Mercado (que não mencionou a permanência do dramaturgo no nosso país):
  • Boal ampliou a atuação social do teatro e lhe deu uma dimensão política cotidiana sem igual. Suas técnicas teatrais são cultivadas nos mais diversos países do mundo: da Suécia ao México, da Colômbia ao Japão, da França a Moçambique. É um dos artistas brasileiros mais conhecidos na Índia, por exemplo. Suas propostas acabaram se tornando sinônimo de um teatro libertador no qual todos podem ser atores e exercitar as inúmeras possibilidades de metamorfosear-se e de assumir os papéis que muitas vezes a vida os impede de faze-lo. São utilizadas por muitos como instrumento de autoconhecimento e, ao mesmo tempo, de construção da vida social.

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