domingo, 24 de maio de 2009

A DIRECTORA DA VOGUE EM DOCUMENTÁRIO

Uma das notícias de capa da edição de hoje do Observer é o filme sobre a vida de Anna Wintour, directora da revista Vogue, realizado por R. J. Cutler (The September Issue) e que ganhou o prémio de documentário no festival de Sundance deste ano. Lembro que a lendária fama de directora exigente inspirou o filme O Diabo Veste Prada, com Meryl Streep como principal intérprete.

O sítio The September Issue, onde se pode ver uma parcela do documentário, descreve Anna Wintour, directora da Vogue há 20 anos, como a figura mais poderosa e polarizadora na moda e que corporiza a contradição fascinante de paixão e perfeccionismo reinando sobre um conjunto sempre em renovação de designers, modelos, fotógrafos e editores. O realizador R. J. Cutler acompanhou a produção da edição de nove revistas mensais, antecipando a edição de Setembro, que promete ser a maior de sempre.

Contudo, isso serviu para outra mulher, Grace Codding, se afastar da revista (Anna Wintour, à esquerda, e Grace Coddington, em fotografia de Greg Kessler, no sítio Style.com). Desde o momento em que Cutler mostrou interesse em fazer o documentário que a braço-direito de Wintour se opôs, acabando por sair da Vogue. Ao abandonar a publicação, o filme acabou por se centrar em Grace Codding. Pode dizer-se que as duas se complementavam e mudaram o mundo: Anna Wintour como directora criativa, Grace Codding como estilista de génio, aquela como empresária, esta como artista e artesã, possivelmente a mais importante estilista moderna. A relação entre as duas, que começaram a trabalhar na Vogue no mesmo dia, era fascinante e frutuosa, mas ao mesmo tempo tumultuosa, escreve Amelia Hills no Observer.

O filme será mostrado no festival de Edinburgo em 22 de Junho e exibido nas salas de cinema a partir de 11 de Setembro.

1 comentário:

Anónimo disse...

João Salaviza vence grande prémio de Cannes para Curtas-Metragens
Foi certamente uma surpresa para o realizador, que ontem mesmo dizia ao PÚBLICO, em Cannes, que “Arena” não era um filme “para ganhar aqui”. Mas ganhou. A sua curta-metragem de estreia venceu o Grande Prémio da competição de curtas-metragens, lançando para o centro das atenções a obra deste jovem realizador de 25 anos, ainda estudante de cinema no Conservatório.