Textos de Rogério Santos, com reflexões e atualidade sobre indústrias culturais (imprensa, rádio, televisão, internet, cinema, videojogos, música, livros, centros comerciais) e criativas (museus, exposições, teatro, espetáculos). Na blogosfera desde 2002.
quinta-feira, 11 de junho de 2009
EMIGRANTES
Saturei o original, procurando eliminar as carências da imagem. A profundidade de campo da imagem, a partir da teleobjectiva, ficou muito estreita: quase que só foquei o rádio que o homem protege sobre as pernas, certamente o seu bem mais precioso. Há alguma apreensão no rosto desfocado da mulher mais próxima da câmara (ou está ela a olhar para algo à sua direita, como também parece com o indíviduo que se senta perto de si?). Ao contrário, a mulher no fim do banco atende à conversa do grupo de cinco homens de casaco e em pé. O homem em pé mais à esquerda parece envergar um chápeu (ou boné), mas a imagem não elucida suficientemente. O edíficio é de granito escuro. As malas à volta das pessoas sentadas indicam o destino longínquo de chegada. São emigrantes a caminho de França, em meados da década de 1970 (de conjunto de imagens que estou a recuperar, a partir de diapositivos de filme).
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