Quando se anuncia que os trabalhadores do jornal
Público "aceitaram uma redução dos seus salários que, em termos formais, se reflectirá na redução do montante pago pela isenção de horário de trabalho" (
Meios & Publicidade), Nuno Pacheco escreve no seu editorial no "P2" do mesmo jornal sobre os discos em vinil que estão a regressar, mesmo em tempos do digital, do divisor e do dividendo digitais.
Acaba ele o seu texto desta forma:
- Um dia, mesmo em novo auge da febre digital, talvez se leiam coisas como: "Renove a sua fé na imprensa. Sinta o subtil toque do papel, o inimitável som do virar das páginas, compre jornais!" Porque vinil preto e papel branco ainda não são coisas para deitar fora.
Se as negociações para redução de salários fossem interrompidas, a alternativa poderia passar pela redução de postos de trabalho. Sim, se o
Público acabar haverá um buraco negro na cultura nacional e a formação da opinião pública em Portugal ficará muito mais pobre.
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