Na bienal de Veneza de 2001, Cy Twombly, americano nascido em 1928 e radicado em Itália, apresentou a sua visão da batalha em doze telas gigantes. As suas obras misturam desenho e pintura, numa escrita caligráfica cheia de cores e possibilidade de múltiplas interpretações. Por isso, os barcos parecem fantasmas, as cores lembram o fogo e a luta. Mas também se lêem elementos de repetição, como se as tropas estivessem unidas ou em separação. A história do homem - feita permanentemente de aproximações e afastamentos, de coisas magníficas e horrendas, de encantamento e desgosto, de filosofia e acção animal - aparece ali naqueles quadros. Apesar da presença do abstracto na obra, descortinamos os barcos, as silhuetas dos soldados, o frente a frente dos barcos.


[imagem do interior do museu retirada do blogue Still Alive]
2 comentários:
Creio haver um erro, na realidade não há relatos de Cervantes ter perdido um olho em Lepanto. Há, isso sim, o dado de que sofreu uma grave lesãona mão esquerda(decepada?), o que lhe valeu a alcunha de o manco.
Valeria a pena rectificar?
Paulo Vilaça
Tem razão. Já rectifiquei. Obrigado.
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