sábado, 21 de novembro de 2009

A MORTE LENTA DOS CLUBES DE VÍDEO

O Expresso de hoje dedica uma página à análise da falência sucessiva de clubes de vídeo. Surgidos na década de 1990, quando o sistema de cassetes VHS era o meio mais importante de registo de imagem em movimento, a massificação da internet e da banda larga está a contribuir para a perda de importância deste meio, bastante tempo depois do VHS ter desaparecido. Por exemplo, as operadoras de televisão por cabo disponibilizam milhares de títulos, dos mais antigos até aos mais recentes, sem o espectador-cliente sair de casa. Na década de 1990 chegou a haver 1300 videoclubes; agora há menos de 500, empregando três mil pessoas.

O semanário ouviu diversos agentes, como empresários, dirigentes de associações (ACAPOR, Federação dos Editores de Videogramas) e ministério da Cultura. Uma das questões colocadas na peça prende-se com os downloads ilegais. É provável que o governo aprove medidas de corte de acesso a prevaricadores de descarregamentos ilegais. A peça dá conta igualmente de situações noutros países, como França, Inglaterra, Suécia, Espanha e Alemanha. Na União Europeia, o combate à pirataria tem vindo a ser discutido, devendo haver uma directiva aprovada em breve.

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