Juan Luis Cebrián, administrador-delegado do grupo de media espanhol Prisa, lamentou "o falhanço das negociações para a entrada da PT na Media Capital", em Junho passado (toda a informação a partir da notícia do Público). O acordo com a PT poderia ser alargado a mercados como o brasileiro. Após o falhanço, o grupo Prisa "está a negociar com a Telefonica, e que passa pela venda da plataforma de televisão paga, a Digital Plus", o que permite regressar ao projecto com o Brasil (a Telefonica e a PT detêm investimentos naquele país).
Cébrian, que entende ser necessário a Europa estabelecer um mercado comum nas telecomunicações e na energia como na moeda única, falou também das relações com a Ongoing. A Prisa, através da Media Capital, vai repartir a TVI com a Ongoing (este grupo terá 25 a 30%). Diz o responsável da Prisa que a Ongoing "vai tomar uma minoria muito importante da companhia. Há um pacto de accionistas que os protege como minoria e que lhes dá determinados privilégios que entram nos privilégios padrão de minorias em sociedades cotizadas e que garantem que o seu investimento não vai ser refém da maioria".
Na entrevista, o mesmo responsável recusa "a acusação de que tenha havido influência externa na decisão de cancelar o Jornal Nacional de sexta-feira [TVI] e garantiu que a decisão foi exclusiva do administrador delegado da Media Capital [Bernardo Bairrão] e da direcção do canal de televisão". Manuela Moura Guedes, apresentadora do noticiário, viu o programa ser suspenso em Setembro último.
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