domingo, 28 de novembro de 2010

A CULTURA HOJE

  • "À pergunta sobre se aceitaria hoje assumir o cargo de ministra da Cultura a resposta foi evasiva: «Não sei se aceitaria. […] Comecei o mandato cheia de expectativa de que estavam criadas as condições para consolidarmos o nosso tecido cultural» (entrevista de Gabriela Canavilhas ao Jornal de Notícias e de que li um excerto no Público).
Um dos temas mais focados foi a questão das mudanças previstas na gestão financeira dos dois teatros nacionais (D. Maria II e São João), com racionalização de meios e canalização de mais recursos para a programação, de acordo com a perspectiva de Gabriela Canavilhas. A ministra considera que Diogo Infante e Ricardo Pais, ligados a essas duas estruturas, são dos que mais criticam a mudança da gestão financeira para a Opart (Organismo de Produção Artística).

O artigo de Ricardo Pais, no Público de hoje, é deveras corrosivo para a ministra, embora haja apartes que não entendi, certamente tendo como alvo um só leitor(a). A ministra é uma mulher das artes - e tudo isto (os cortes orçamentais, as críticas) é muito duro. Ela está a desempenhar um papel difícil e com espaço cada vez mais apertado. Parece-me que a dificuldade atinge todos os governantes.

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