Na sua 2.ª série, a Alma Nova, (nascida em Faro, em 1914), tinha já escritório em Lisboa. Deixara de se auto-intitular "revista ilustrada de propaganda algarvia" para ser simplesmente "revista ilustrada" e, pouco depois, "revista mensal ilustrada pelo ressurgimento das Artes, Letras, Ciências e da Pátria". Não perdeu de imediato o seu pendor regionalista, expresso num programa que visava "zelar pelos interesses geraes do paiz e promover a propaganda de todas as suas regiões, sob o ponto de vista industrial, comercial e do Turismo".
No primeiro número da série, o Algarve merece destaque na cobertura do Congresso Regional Algarvio e em artigos de natureza etnográfica e toponímica. Ao seu fundador, Mateus Martins Moreno, juntam-se António Júdice Bustorff e Saavedra Machado (respectivamente como co-director e director artístico), e ao corpo original de colaboradores, maioritariamente ligados ao Algarve, por nascimento ou actividade profissional, vieram juntar-se nomes proeminentes do modernismo literário e artístico português. Ver mais aqui.
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