segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Número 18 da revista Trajectos

O número 18 da revista Trajectos (Primavera de 2011) tem o título principal de "Internet e Participação Cívica". No dossiê, dá-se conta do impacto da internet nas eleições americanas onde foi eleito Barack Obama e do menor interesse dos novos media electrónicos nas eleições portuguesas. Os textos pertencem a Raquel Paiva e Muniz Sodré (Educação, mídia e espaço social), Adelino Gomes (Comunicação em rede ou o utilizador utilizado) e Filipa Seiceira (Análise das estratégias dos candidatos a deputados às eleições legislativas de 2009).

O texto inaugural da revista pertence a José Rebelo (As novas gerações de jornalistas em Portugal), onde o autor retoma elementos de entrevistas publicadas no livro Ser jornalista em Portugal, sob a forma de testemunhos. Alguns elementos da sua análise: aumento da qualificação académica, feminização, mobilidade, diminuição do número de jornalistas profissionais e maior número de estagiários. Outros textos: Tânia dos Reis Alves (Alguém chamou Ana Gomes de rottweiler?), Eduardo Granja Coutinho (Monopólio da fala e espontaneidade das massas), Pedro Belchior Nunes (Os jornalistas de música e a indústria musical), Maria José Brites (Delinquência juvenil enquanto alimento noticioso), Maria Augusta Babo (Do espelho à fotografia. Fixação e diferimento), Maria Irene Aparício (Do desenho do espaço ao espaço da escrita. Trajectos da memória e inscrição da identidade no filme Memento), Maria Cristina Franco Ferraz (Corpo, graça e consciência), Sofia Nunes (O acontecimento em Gilles Deleuze)

O número agora editado marca uma alteração em termos de direcção da revista, a qual reflecte a colaboração entre o ISCTE, escola onde inicialmente se alojou a publicação, e a Universidade Federal do Rio de Janeiro. Assim, José Rebelo, até agora o director da revista, reparte as responsabilidades com Muniz Sodré, daquela universidade brasileira. Em termos editoriais, a Trajectos assume uma tripla perspectiva: trabalhar as áreas de comunicação, cultura e educação, recusar a dualidade teoria/empiria e ser lugar de publicação para jovens investigadores.

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