- "Quando cheguei ao RCP nos idos 60 era normal fazerem-se gravações em Buates e Casas de Fado para, posteriormente, serem transmitidas. Os donos desses espaços agradeciam. Eu, que sempre gostei da noite, me incluí nas equipas marcadas para tais digressões. Todas as semanas lá ia, com a turma de serviço, para mais uma apetitosa incursão nocturna. Uma noite, numa das muitas idas ao D. Quixote ali para as bandas do Chiado e onde actuava o Conjunto do Helder Martins, formavam a equipa o motorisa Manel da Caetana, o locutor Henrique Mendes, o técnico José Manuel Gonçalves, o operador- estagiário Mário Crisóstomo e eu como \'pendura\'. Montado o material deu-se inicio à gravação. Sentado num banco lateral e envolvido por agradáveis \'concubinas\' de nada me apercebi. Mas contaram-me e divulgo: Era normal o gerente vir indagar o que desejávamos tomar. Interrogação porta ao Crisóstemo, ainda pouco feito a estas andanças: \"- UMA GINJA!\" Surprezo o empregado: \"- COMO?...\" Nessa altura o Zé Manel Gonçalves tomou as rédeas e limpou a situação: \"- UM GINGERALE.\" Assim numa cave-musical perto da Trindade havia nascido o GINJA um técnico de alto gabarito e amigo do seu amigo".
Textos de Rogério Santos, com reflexões e atualidade sobre indústrias culturais (imprensa, rádio, televisão, internet, cinema, videojogos, música, livros, centros comerciais) e criativas (museus, exposições, teatro, espetáculos). Na blogosfera desde 2002.
quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012
Kuando os Rádios eram Clubes
Kuando os Rádios eram Clubes, um "convite a todos os que fizeram parte do AUTÊNTICO Radio Clube Português", nasceu a 13 de Outubro de 2011. Paulo Fernando e outros realizadores e animadores da marca RCP (1931-1975) escrevem ali muitas histórias. Uma das escritas nos últimas dias:
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