J. nasceu em 1957 na região da Guarda. Com 22 anos foi trabalhar para os Estados Unidos para Elizabeth, perto de Newark, New Jersey. A mulher já lá estava. Os seus dois filhos nasceram naquele país. Têm hoje 30 e 32 anos.
Contou-me quase toda a vida. Tem duas irmãs, uma delas foi trabalhar para França e já está reformada. Na visita de três semanas que fez a Portugal, arrendou (a partir do inglês to rent) um carro, esteve na sua casa da Guarda, visitou a mãe de 99 anos que está num lar naquela cidade e levou uma das irmãs a ver a filha (sobrinha dele) que trabalha em Elvas.
J. trabalha na construção. Tem emprego de Março a Novembro. Depois, fica desempregado. Na zona de Elizabeth, há alguns clubes portugueses onde se jogam as cartas e se vê a televisão. Disse-me ir ver o jogo do Benfica, que se efetua hoje, à hora que eu escrevo, através do canal do clube de Lisboa que ele paga no cabo.
Ele disse-me que não sabe inglês, apesar de viver nos Estados Unidos há 34 anos. Ou seja, vive fechado na sua comunidade de falantes de português. E sobre Portugal, quando lhe fiz uma pergunta sobre a realidade atual, disse-me não estar interessado - "não seguir", segundo as suas palavras.
Soube de tudo, porque íamos conversando enquanto víamos o filme o filme A Rapariga que Roubava Livros nos nossos ecrãs.
Contou-me quase toda a vida. Tem duas irmãs, uma delas foi trabalhar para França e já está reformada. Na visita de três semanas que fez a Portugal, arrendou (a partir do inglês to rent) um carro, esteve na sua casa da Guarda, visitou a mãe de 99 anos que está num lar naquela cidade e levou uma das irmãs a ver a filha (sobrinha dele) que trabalha em Elvas.
J. trabalha na construção. Tem emprego de Março a Novembro. Depois, fica desempregado. Na zona de Elizabeth, há alguns clubes portugueses onde se jogam as cartas e se vê a televisão. Disse-me ir ver o jogo do Benfica, que se efetua hoje, à hora que eu escrevo, através do canal do clube de Lisboa que ele paga no cabo.
Ele disse-me que não sabe inglês, apesar de viver nos Estados Unidos há 34 anos. Ou seja, vive fechado na sua comunidade de falantes de português. E sobre Portugal, quando lhe fiz uma pergunta sobre a realidade atual, disse-me não estar interessado - "não seguir", segundo as suas palavras.
Soube de tudo, porque íamos conversando enquanto víamos o filme o filme A Rapariga que Roubava Livros nos nossos ecrãs.
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