sexta-feira, 25 de abril de 2014

Lisboa, a partir de Melody Gardot

Se Melody Gardot estivesse hoje à tarde em Lisboa, reescreveria a sua canção. A cidade estava magnífica no dia em que passam 40 anos de liberdade de expressão em Portugal.

 

“Lisboa, Lisboa / The sorrow of your days gone by / Now the hinterland of lovers should lay / Beneath all your vacant skies / Lisboa, Lisboa / From Alfama's arms to Liberdade / Paper lanterns, falling embers / Quiet cantors sing of saudade / The ever twilight amber of your alleyways / Paint the air of evening oh so well / And strolls about the river bank / Suggests there's history left to tell / Ai Lisboa / A paradise beside the sea / There's a beauty / To the absence of tainting all your scenery / Lisboa / Lisboa e luz boa / Lisboa é Pessoa / Lisboa tem Chiado / Tem Alfama e tem Fado / Da era severa / De um tempo que já era / Nas ruas de Lisboa / Eu vou / Das tuas Colinas / Milagres e sinas / Nas praças, rainhas / Flores e Rimas /Eu vou / Lisboa /Ele, I, Esse, Be, O, A”.

Melody Gardot (New Jersey, 1985) é uma cantora e compositora de jazz americana. Influenciada pelos blues e jazz de Janis Joplin, Miles Davis, Duke Ellington e George Gershwin, e pela música latina, de Stan Getz e Caetano Veloso, ela é conhecida como a "artista acidental", por se ter dedicado à música como forma de terapia, depois de um grave acidente, que lhe deixou diversas sequelas. Em 2011, Melody Gardot esteve seis meses em Lisboa, um lugar em que gosta de escrever e que descreve como um lugar de paz. A influência de Lisboa está bem visível no seu terceiro álbum, The Absence (2012), que inclui a canção "Lisboa" (a partir da Wikipedia). Perdoo à cantora o ritmo brasileiro, pois aprecio a melodia. Dela gosto muito de Our Love is Easy.

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