Filme realizado por Ritesh Batra, com Irrfan Khan, Nimrat Kaur e Nawazuddin Siddiqui, tem duas histórias, a primeira delas antropológica, a dos dabbawalas de Mumbai [मुंबई], capital do estado indiano de Maharashtra, comunidade de mais de cinco mil entregadores de dabbas (lancheiras ou marmitas). Os dabbas entregam nos escritórios as refeições vindas das cozinhas das donas de casa e restaurantes, devolvidas ao fim do dia às respectivas casas. A entrega envolve diversos meios de transporte e a entrega é feita por analfabetos que usam um sistema de código de cores e símbolos para as entregar.
A história do filme é a de Saajan (Irrfan Khan), contabilista viúvo, que começa a receber a marmita de Ila (Nimrat Kaur), jovem mulher desprezada que procura reconquistar o marido através de pratos saborosos. Ela descobriu imediatamente a troca das lancheiras mas, em vez de reparar de imediato o erro dizendo ao marido ou ao dabba, estabeleceu um diálogo com o receptor da alimentação através de mensagens em bilhetes no fundo da marmita. Assim, começa uma troca de confissões até à marcação de um encontro. Aí, embora sem dialogarem directamente, Saajan compreende estar muito velho para avançar com o contacto. No próximo bilhete, ele escreve não poder acabar com os sonhos da jovem mulher mas dá conta dessa diferença de idade e de perspectivas de futuro, o que significa um corte definitivo nessa relação através de mensagens.
No filme, há uma calma imensa, um olhar intenso sobre os sentimentos humanos, a percepção de vidas vazias, cuja rotina acaba por destruir os ideais. Vidas que decorrem entre casa e o emprego, aqui com tarefas repetitivas, onde cada um procura ocupar o lugar do outro, no transporte público como no emprego. O filme não conclui, deixa pistas ao espectador.
A história do filme é a de Saajan (Irrfan Khan), contabilista viúvo, que começa a receber a marmita de Ila (Nimrat Kaur), jovem mulher desprezada que procura reconquistar o marido através de pratos saborosos. Ela descobriu imediatamente a troca das lancheiras mas, em vez de reparar de imediato o erro dizendo ao marido ou ao dabba, estabeleceu um diálogo com o receptor da alimentação através de mensagens em bilhetes no fundo da marmita. Assim, começa uma troca de confissões até à marcação de um encontro. Aí, embora sem dialogarem directamente, Saajan compreende estar muito velho para avançar com o contacto. No próximo bilhete, ele escreve não poder acabar com os sonhos da jovem mulher mas dá conta dessa diferença de idade e de perspectivas de futuro, o que significa um corte definitivo nessa relação através de mensagens.
No filme, há uma calma imensa, um olhar intenso sobre os sentimentos humanos, a percepção de vidas vazias, cuja rotina acaba por destruir os ideais. Vidas que decorrem entre casa e o emprego, aqui com tarefas repetitivas, onde cada um procura ocupar o lugar do outro, no transporte público como no emprego. O filme não conclui, deixa pistas ao espectador.
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