quinta-feira, 12 de junho de 2014

António Luís Campos expõe fotografias

Após a conclusão da licenciatura de engenharia electrotécnica e voluntário em organizações não governamentais, António Luís Campos dedicou-se à fotografia (além de líder de viagens). Há dez anos assina colaborações para a National Geographic Magazine. O autor, que gosta de fotografar deltas e a vida fluvial, expõe agora algumas dessas fotografias e outras não publicadas na revista. Muitas dessas fotografias, ele precisa de entrar na intimidade dos fotografados, para o que prepara a situação e procura transmitir o que vê.

Tudo começou quando um dia abordou um fotógrafo americano e lhe perguntou quais os critérios para produzir uma reportagem (fotografias e texto). O primeiro trabalho de António Luís Campos publicado foi o de uma borboleta bombardeira. Natureza, vida quotidiana e tecnologia e seus bastidores são áreas que tem explorado visualmente.


Na conferência que ele deu, falou da experiência de acompanhar uma patrulha da neve da serra da Estrela, em condições de muito frio. Aí, o restaurante e a tasca são portos de abrigo e onde explorou com mais proximidade os estados de alma dos elementos da equipa. Os trabalhos de fotografia demoram tempos variados, de um dia a semanas ou meses. Um dos temas que explorou na conferência foi o acompanhamento de uma actividade forense, que durou cerca de dois anos. Um outro trabalho referido foi o de azulejos dos séculos XVI e XVII com sinais de geometria e matemática, recursos didácticos usados nesse tempo. Outros destaques na revista foram dados a trabalhos sobre a cortiça, onde o espaço de escrita e fotografia foi além de 20 páginas, e energia eólica.

Pode ser visitado em http://www.antonioluiscampos.com/.

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