O Despertar da Primavera, do dramaturgo alemão Frank Wedekind, escrito em 1890-1891, subiu ao palco do Teatro Universitário do Porto.
A peça trata do tema de adolescentes que andam à volta da sexualidade entretanto descoberta. Wendla Bergmann faz 14 anos no começo da peça. A mãe pretende aumentar a saia, por ter chegado a adolescente; ela quer saber como nascem os bebés. A mãe recusa, temendo um castigo superior. Melchior Gabor tem também 14 anos, e faz perguntas sobre religião, ética e sexualidade. Num dos seus encontros com Weldla, viola-a e engravida-a. O aborto comandado pela mãe da rapariga não corre bem e ela morre. Moritz Stiefel, o melhor amigo de Melchior, tem dúvidas constantes e suicida-se. Os pais de Melchior mandam-no para um reformatório. Após uma reunião do conselho de professores do colégio onde anda, sobre ele pende a acusação de responsável pelas mortes de Wendla e Moritz. Ilse, amiga de infância dos três, amante de vários pintores, é a última pessoa que fala com Moritz.
Nuno Matos, que agora encena a peça, escreve: "Os assuntos de que trata permanecem hoje bem presentes numa sociedade que continua a olhar com hipocrisia e medo para a educação sexual dos seus filhos". Mas a peça fala também do despertar do amor e da amizade. No texto que acompanha a peça, os alunos do TUP agradecem ter frequentado o curso. Por mim, foi um prazer ver a peça, embora nem sempre a interpretação fosse a melhor. Críticas maiores: o sotaque demasiado regional; o grande entusiasmo que faz esquecer a necessidade de atores em personagens mais compenetradas. Boa cenografia de Marta Pereira, Orlando Gilberto-Castro e Tiago Ascensão.
A peça trata do tema de adolescentes que andam à volta da sexualidade entretanto descoberta. Wendla Bergmann faz 14 anos no começo da peça. A mãe pretende aumentar a saia, por ter chegado a adolescente; ela quer saber como nascem os bebés. A mãe recusa, temendo um castigo superior. Melchior Gabor tem também 14 anos, e faz perguntas sobre religião, ética e sexualidade. Num dos seus encontros com Weldla, viola-a e engravida-a. O aborto comandado pela mãe da rapariga não corre bem e ela morre. Moritz Stiefel, o melhor amigo de Melchior, tem dúvidas constantes e suicida-se. Os pais de Melchior mandam-no para um reformatório. Após uma reunião do conselho de professores do colégio onde anda, sobre ele pende a acusação de responsável pelas mortes de Wendla e Moritz. Ilse, amiga de infância dos três, amante de vários pintores, é a última pessoa que fala com Moritz.
Nuno Matos, que agora encena a peça, escreve: "Os assuntos de que trata permanecem hoje bem presentes numa sociedade que continua a olhar com hipocrisia e medo para a educação sexual dos seus filhos". Mas a peça fala também do despertar do amor e da amizade. No texto que acompanha a peça, os alunos do TUP agradecem ter frequentado o curso. Por mim, foi um prazer ver a peça, embora nem sempre a interpretação fosse a melhor. Críticas maiores: o sotaque demasiado regional; o grande entusiasmo que faz esquecer a necessidade de atores em personagens mais compenetradas. Boa cenografia de Marta Pereira, Orlando Gilberto-Castro e Tiago Ascensão.
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