O filme Get on Up apresenta frequentes retornos na sequência temporal,
o que facilita a compreensão da evolução de Brown (papel desempenhado por Chadwick Boseman). Dele fica a música (funk,
muito à frente na sua época), a liderança (autoritária), a força emancipadora
(o concerto em Boston no dia seguinte à morte de Luther King e que se pode ver
no Youtube) e, resultado disso, a relação racial com os editores e
proprietários das companhias discográficas. Brown foi ainda alguém que
conciliou o lado do artista musical com o homem de negócios, caso da gravação ao vivo de espetáculo no palco do Apolo em 1963, da gravação da música Please, Please, Please, e na colocação da promoção discográfica em rádios.
Textos de Rogério Santos, com reflexões e atualidade sobre indústrias culturais (imprensa, rádio, televisão, internet, cinema, videojogos, música, livros, centros comerciais) e criativas (museus, exposições, teatro, espetáculos). Na blogosfera desde 2002.
quinta-feira, 4 de dezembro de 2014
James Brown (1933-2006)
Dele, conhecia alguma música e a roupa extravagante que
usava. Mas desconhecia a infância e adolescência difíceis mas ricas para a sua
postura diferente (e as prisões na adolescência e na década de 1980). Um génio, diz dele um dos músicos que mais o acompanhou ao
longo da carreira (Bobby Byrd), e que James Brown eclipsara logo no começo da sua atividade. O estilo musical e de dançarino repercutir-se-ia noutros artistas, caso de Michael Jackson.
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