Textos de Rogério Santos, com reflexões e atualidade sobre indústrias culturais (imprensa, rádio, televisão, internet, cinema, videojogos, música, livros, centros comerciais) e criativas (museus, exposições, teatro, espetáculos). Na blogosfera desde 2002.
terça-feira, 7 de abril de 2015
Billie Holiday
"Os estudiosos do jazz, aquela música imprevista e tantas vezes improvável que nos eleva acima de todas as lógicas, mantêm-se acantonados em dois grandes grupos: uns fazem finca-pé na supremacia de Ella Fitzgerald (1917-1996), a mulher que nunca forçou uma nota, que criou e desenvolveu uma naturalidade no canto que só os dotados com o dom conseguem manter como regra sem excepção. Do outro, aparecem as trincheiras que defendem que nunca houve uma cantora popular como Billie Holiday, a mulher cujo centenário assinalamos hoje mesmo e que foi empurrada, de forma pouco suave e nada discreta, para uma morte prematura aos 44 anos (para registo: a 17 de Julho de 1959), uma idade em que muitas das vozes do jazz ainda estão a colher temperos para a respectiva identidade musical" (Diário de Notícias de hoje, dia do centenário do seu nascimento).
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