Luís Paixão Martins lançou ontem, na Escola Superior de Comunicação Social, em Lisboa, o livro Tinha Tudo para Correr Mal. Memórias de um Comunicador Acidental, pela Chiado Editora. Ao mesmo tempo, a sessão serviu para apresentar o News Museum, a lançar em Sintra em março de 2016 (ver vídeo abaixo).
O livro, como se lê no título, constitui as memórias do autor, de 61 anos, que passou sucessivamente pela rádio e pelo jornalismo, até montar uma empresa que se confunde com o seu nome, LPM. Quem lê a badana do livro, fica impressionado com o nome dos seus clientes: José Sócrates, Aníbal Cavaco Silva, Ricardo Salgado, Jorge Nuno Pinto da Costa e Isabel dos Santos.
Na Rádio Renascença, entrou em 1971, para substituir Fernando Sousa, entretanto integrado no serviço militar (p. 13). Com apenas 16 anos e quase a completar o liceu, recebia o número de funcionário 309 na estação. O horário era da meia-noite às seis da manhã, dia sim dia não, alternando com António Sérgio Ferrão. Depois, esteve no programa Página 1, nos noticiários da estação, esteve de serviço na madrugada de 25 de abril de 1974 sem se aperceber de imediato do que se passava. Mais tarde, colaborou no Jornal Novo e na ANOP (p. 32), Nessa altura, frequentou cursos em Paris, nomeadamente no CFPJ, Centre de Formation et de Perfetionement des Journalistas. Foi ainda colaborador da Rádio Comercial (fornecedor externo) entre 1979 e 1986 (p. 43). Aos 32 anos, em 1986, deixava o jornalismo e iniciava o trabalho de contactos com empresas em termos de comunicação e marketing. Começou a trabalhar para o Gabinete de Imprensa dos CTT, alugando a sala 18 do Forum Picoas e operacionalizando a LPM (p. 49). Tinha, então, como escreve no livro, condições para que tudo corresse mal. Mas parece que não,
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