sexta-feira, 11 de novembro de 2016

Leonard Cohen

No começo de agosto, falecera Marianne Ihlen, inspiradora da canção So Long Marianne, com quem Cohen vivera sete anos. Ele cantava: "Now so long, Marianne, it's time that we began to laugh and cry and cry and laugh about it all again". Ele desejou eterno descanso e disse estar pronto a segui-la. Agora, vem a notícia da morte do próprio Leonard Cohen, 82 anos, poeta e escritor, cantor e compositor. As canções e as letras das canções deste canadiano são valiosas e cantadas também por outros, um enorme património. Para mim, na discussão neste começo de outono, da qual estive silencioso, seria melhor atribuir-lhe o prémio de literatura Nobel - se um cantor merece um prémio de literatura pelos seus poemas (música e lírica não são um todo?) [imagem retirada do sítio oficial do cantor].

Atualizado em 6 de maio de 2018: "Mas a polémica na instituição sueca também tem um outro lado, o da substituição do anterior secretário permanente, Peter Englund, pela historiadora Sara Danius, responsável pelos três últimos prémios Nobel da Literatura, escolhas que levaram a um grande abalo na credibilidade da instituição devido às críticas generalizadas. Tudo começou com a escolha da jornalista Svetlana Alexievich e as suas reportagens literárias, seguindo-se com uma das mais controversas atribuições, a de Bob Dylan, e mais recentemente alguma perturbação com a de Kazuo Ishiguro. Autores que geraram muitas reações e que puseram em causa a liderança de Sara Danius por não corresponderem ao cânone da Academia" (https://www.dn.pt/artes/interior/jean-claude-e-katarina-o-casal-que-obrigou-a-adiar-o-nobel-da-literatura-por-um-ano-9311858.html). A Academia Sueca que atribui o prémio Nobel da literatura decidiu não atribuir o prémio este ano, devido a problemas diversos.

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