O texto começa praticamente com uma citação de Tiago Franco, da Fun Punch Games, designer e cofundador do estúdio português que vai ser o primeiro a colocar um jogo nacional na PS4 (Striker's Edge), disponível no começo de 2017 na loja online da Sony. Mais à frente, o texto aponta o futuro de um mercado em rápido crescimento e inovação: os mercados digitais ganham terreno aos físicos e o mobile é cada vez mais a plataforma omnipresente. O texto indica ainda a importância das parcerias, caso da estabelecida pela Sony Computer Entertainment com o Instituto Politécnico de Leiria a estimular os programadores nacionais. E o investimento psicológico necessário para se avançar em termos de jogos não a lançar mas a alcançar sucesso. O desafio final é compreender o que os consumidores querem e que as redes sociais servem de indicador.
A terceira edição da Lisboa Games Week reuniu 48 mil pessoas para o maior evento nacional dedicado aos videojogos, valor acima dos 40 mil na edição de 2015, e com mais de 150 marcas, destacando-se a Sony, Microsoft, Samsung e HP. Além deste evento, há a LX Party há dez anos, de dimensão mais pequena.Uma das notícias não esqueceu a opinião de alguns visitantes, com 16 ou 18 anos, que foram à Lisboa Games Week para ver e experimentar jogos que não podiam aceder de outro modo e tomar contacto com a programação.
O texto não podia deixar escapar uma referência à Nintendo e ao Pokemon Go, que ultrapassou os 500 milhões de descarregamentos em todo o mundo. E ainda outra referência à empresa Bica Studios, focada nos jogos mobile, com dois jogos: Smash Time e Slice In, a ambicionar chegar ao topo dos polos dos videojogos do mundo: Estados Unidos e China. Já os estúdios mais pequenos têm uma outra meta: apoiar jogos e aplicações para as plataformas digitais.
Alguns números saltam das peças do Expresso: 85 milhões de euros é quanto a indústria portuguesa deve gerar este ano, podendo chegar aos 125 milhões de euros em 2021, 2,1 mil milhões de pessoas consideram-se gamers (jogadores) em todo o mundo, 30,8% dos portugueses têm uma consola, número que sobe para 57,1% na faixa etária dos 15 aos 24 anos, 600 mil jogos vendidos em suporte físico, 35 mil milhões de euros que representam o mercado mobile e 36 mil milhões de euros o mercado online em Portugal.
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