A inauguração da central Norte (rua Andrade Corvo, Lisboa), em 1934, foi uma das cerimónias mais importantes da APT. Como quatro anos antes, na inauguração da central da Trindade, Carmona, o presidente da República, esteve na rua Andrade Corvo. Sintomática a "revista das tropas", neste caso, dos empregados da APT, com o presidente acompanhado do diretor engenheiro Pope. Na altura, o regime político de Salazar estava consolidado, mas as cerimónias militares ainda constavam dos momentos mais relevantes. E uma nova central telefónica merecia essas honras.
Textos de Rogério Santos, com reflexões e atualidade sobre indústrias culturais (imprensa, rádio, televisão, internet, cinema, videojogos, música, livros, centros comerciais) e criativas (museus, exposições, teatro, espetáculos). Na blogosfera desde 2002.
terça-feira, 22 de junho de 2021
Central telefónica Norte (Lisboa)
As relações públicas da companhia estavam ativas, nos quadros explicativos em exposição, em que a central Norte era o centro de Lisboa, ligada à Trindade (troncas e interurbana), Benfica, Lumiar e Poço do Bispo. O palanque dos discursos nota-se numa das fotografias com um altifalante em forma de leque, para toda a gente (convidados e empregados) os ouvir. Outros sinais do impacto da companhia em termos de relações públicas: uma exposição de equipamentos e a apresentação da frota automóvel na rua.
Fotografias da Fundação Portuguesa de Comunicações
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário