terça-feira, 20 de abril de 2004

STING E BROKEN MUSIC

O cantor Sting editou agora um livro de memórias, intitulado Broken music, da Simon & Schuster, com 342 páginas [sigo a notícia publicada no El Pais de anteontem, e assinada por Amelia Castilla].

O livro começaria a ser escrito numa noite de inverno de 1987, no Rio de Janeiro. Sting, activista dos direitos das minorias, encontrava-se no Brasil, onde foi assistir a uma cerimónia religiosa em plena selva e provar uma medicina tradicionais que provoca visões alucinantes. No livro, Godon Matthew Summer, ou melhor Sting, conta a sua infância, desde o ajudar o pai a distribuir leite ao domícilio, às desavenças entre o pai e a mãe e ao seu refúgio na música. Aprendeu a tocar piano em casa dos avós mas decidiu-se tocar baixo. Para além da infância, o livro narra a adolescência e o seu êxito com os Police.

Sting começou a gostar de música ouvindo Jimi Hendrix (ao vivo, em Newcastle) e Bob Dylan, de quem memorizou as letras. Também aprendeu a ouvir e tocar jazz. Foi aliás compositor e cantor nessa área, enquanto conciliava aulas de música que dava num colégio de freiras. Depois, deslocou-se para Londres, onde debutava o punk. Num concerto, conheceu Steward Copland, com quem concretizou a banda Police.

O livro Broken Music conclui-se com a narrativa do desaparecimento da banda. Problemas de direitos de autor e os elevados egos dos dois músicos ditaram o fim dos Police. Aliás, este final coincidiu com o divórcio de Sting e da mãe do seu primeiro filho. Hoje, Sting tem 52 anos e quatro filhos.


FAZENDO CUT AND PASTE - UM POST DE DANIELA BERTOCCHI NO BLOG BRASILEIRO INTERMEZZO COMPARANDO O JORNALISMO DE PORTUGAL E DO BRASIL

"LÁ E CÁ

"Coluna do professor uspiano Carlos Chaparro publicada nesta segunda no Comunique-se dá conta do jornalismo impresso em Portugal e no Brasil. Alguns excertos interessantes (que eu não sei se valeriam também para o ciberjornalismo dos dois países):

"# Enquanto, no Brasil, os anúncios preenchem em torno de 65% do espaço impresso, em Portugal, o padrão médio de ocupação do espaço, por anúncios, anda em torno dos 35%. (...) Talvez isso explique a criatividade didática do desenho gráfico brasileiro, um dos melhores do mundo, graças ao qual o noticiário emerge e brilha, apesar do sufoco de “centimetragem” da publicidade.

"# A proximidade cultural dos Estados Unidos, a adesão aos paradigmas do jornalismo americano e a importação de receitas gerenciais da experiência americana têm muito a ver com esse perfil do jornalismo impresso brasileiro. (...) A imprensa portuguesa está histórica e culturalmente vinculada à escola francesa de jornalismo, enraizada na força argumentativa de articulismo. Mais do que os fatos, as idéias dão tom aos jornais mais conceituados. (...) o tempero argumentativo ainda persiste no estilo do jornalismo português. (...)Será que o tom argumentativo e os exageros verborrágicos explicam as baixas tiragens dos diários ditos de referência?

"# A proeminência do esporte (leia-se futebol) constitui uma faceta pouco estudada, e surpreendente, nas preferências jornalísticas dos portugueses. Vejam só: o país tem três jornais diários esportivos, dois deles (A Bola e o Record) com tiragens ao redor dos 100 mil exemplares, o dobro da tiragem média do Público e do Diário de Notícias, os dois jornais de maior prestígio na imprensa portuguesa.

"postado por Daniela Bertocchi às 3:28:54 PM" (19 de Abril) (Intermezzo).


BLOG EM SILÊNCIO

Vou ao congresso de ciências da comunicação, organizado pela SOPCOM, na Covilhã. Haverá um pouco de descanso neste espaço. Até ao meu regresso.

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