domingo, 22 de agosto de 2004

O QUE LI DA IMPRENSA DE HOJE

Público:

1) o novo sistema de televisão digital no Brasil deve ser gratuito e acessível à população com aparelhos analógicos (54 milhões de aparelhos, que cobrem mais de 90% dos lares do país), informou o ministério das Comunicações. O novo sistema terá capacidade para fazer ligações à internet.

2) entrevista a José Fragoso, director da TSF, a quem interessa ter uma cobertura nacional (a lei da rádio será votada em Setembro).

3) demissão de Álvaro Dâmaso da presidência da ANACOM (regulador das telecomunicações).

The Sunday Times:

1) duas das principais empresas inglesas de aluguer online de DVD (Video Island e Screen Select, nascidas o ano passado) preparam-se para a fusão. Motivo: ganhar dimensão para enfrentar a concorrência da americana Netflix, que entrará no mercado inglês no próximo ano. O aluguer de DVD está de vento em popa: um cliente, por uma cota mensal de £15, pode alugar os DVD que quiser, a partir de uma lista de filmes disponibilizados. Dos 14 milhões de lares ingleses com equipamento DVD, num milhão há já o hábito de alugar um DVD semanal.

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2) John Humphrys [que já referenciei neste blogue] denuncia a descida nos padrões de qualidade na televisão. Apresentador do programa Today da BBC Radio 4 e do concurso Mastermind na BBC2, observou a presença crescente de programas de televisão do real e a perda de influência de programas de informação geral [current affairs]. Discursando no festival de televisão em Edimburgo, apontou o dedo a programas como I'm a Celebrity, Get Me Out of Here e Big Brother.

3) há novos fóruns para os teleadictos, escreve Roland White. Com a crescente adesão ao sistema de cabo, há cada vez menos teledependentes a consumirem os mesmos programas e discutirem no dia seguinte, à volta da máquina de café no emprego. Há seis em cada dez lares com televisão de multicanais (realidade inglesa). Mas está a surgir outro espaço: os sítios dos fãs, os sítios de discussão, podendo ainda ouvir-se jingles publicitários e canções. O articulista aconselha a que façamos uma visita a tellytunes. E destaca um outro, o Television Heaven, com sínteses de programas, estórias tagarelentas do medium e perfis dos heróis da tele.

El Pais:

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São quatro os parques temáticos espanhóis: Terra Mítica (Valência), Port Aventure (Catalunha), Warner Bros (Madrid) e Isla Magica (Andaluzia). Todos eles acumulam prejuízos, no momento em que se está na temporada alta para o sector. E tudo isto quando a consultora DBK previa um aumento na facturação em 4%, para atingir € 229,5 milhões. A razão poderá ser a de que este tipo de indústrias culturais exige elevados investimentos iniciais, que demoram muitos anos a amortizar. O mercado, reconhecem os responsáveis pelo sector, está ainda muito incipiente. Indicam-se ainda outras causas: a baixa natalidade da população espanhola e a falta de cultura nesta área.

1 comentário:

Teo disse...

não sei quem sai lucrando com isto, mas percebo que a decadência das emissoras abertas é cada vez maior e eu mesmo pouco as vejo, optando por outras fontes de entretenimento e informação.
abraços.