DNA - UM FORTE APOIO INSTITUCIONAL
Há algum tempo atrás foi o caderno "Actual" do Expresso a ter o apoio institucional do banco Millennium BCP. Agora, cabe a vez ao caderno "DNA" do Diário de Notícias receber apoio institucional do Banco Espírito Santo (BES). Diz o editorial de hoje do suplemento: "Esta edição do DNA marca um novo passo na relação saudável e feliz que pode haver entre o universo editorial e o lado comercial que suporta os produtos de Imprensa".
Quando o caderno do Expresso passou a ostentar a marca do banco houve logo críticas. Não entendo porquê. Se um banco patrocina um bom produto, e o caderno do Expresso é um belíssimo produto, porque não associar um apoio? O banco ganha uma imagem ligada à cultura e à informação; o jornal reduz custos de produção. O mesmo ocorre com o "DNA", um magnífico caderno do Diário de Notícias. Neste caso, é a fotografia a privilegiada.
Esperemos agora que haja um banco - o BPI, por exemplo - que apoie blogues. No meu, sempre poderia introduzir melhorias e colocar mais informação. Vou ponderar escrever uma carta aos bancos. Há mais algum blogue/blogueiro que quer partilhar comigo este pedido de mecenato?
DN Música
No caderno "DNA" vem também o "DN: Música", outro espaço conseguido da edição de sexta-feira. O director é Nuno Galopim, que escreve bem. Hoje, para além do editorial sobre um tema actual - os downloads musicais -, ele escreve sobre a banda Blondie, a propósito da saída de uma caixa de singles. Informação útil. Mas há expressões que fiquei sem perceber muito bem o que querem dizer, tais como "a carga cosmética do teclados", "garantiram o efeito de gatilho", "mesmo sem gemas maiores". Vale a pena usar estas formas de português?
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