Actrizes e actores são bem conhecidos do público lisboeta através das telenovelas vindas do outro lado do Atlântico.
Também os músicos que tocam em Lisboa (e também no Porto) têm um longo contacto com o público português, pelo que é natural a sua presença no nosso país.
Não sei aquilatar da qualidade dos espectáculos (nem sou crítico de teatro ou música), apenas posso constatar a quantidade. Por um lado, há um fluxo interessante daquele país do Atlântico ocidental para este cantinho da Europa. Por outro lado - e isto tem a ver com a ecologia dos sinais (designação inventada agora por mim, aparentada à semiótica) -, sinto que o espaço público é bombardeado por imensa informação rapidamente perecível, como são os outodoors e os mupies. Nós não temos capacidade de absorver a oferta que nos é dada em toda essa comunicação. Em terceiro lugar, é curioso constatar que alguns dos cartazes estão colocados em espaços pagos de publicidade, como os outdoors, de que é exemplo a peça em que entram Cláudia Raia e Miguel Falabella - para além de aparecerem em jornais e revistas -, mas outros estão situados em espaços ilegais de publicidade, caso desses taipais aqui perto de minha casa.
Noutra altura, inundavam a praça informações sobre touradas, com cavaleiros, forcados e touros da ganadaria de A ou de B... O mês de Setembro era um período de fortes emoções nesse sentido.
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