quarta-feira, 24 de novembro de 2004

NEGÓCIO DE TOQUES E DE CONTEÚDOS MÓVEIS VALE €70 MILHÕES

Acima de metade do negócio da indústria musical (discos) - que ronda os €120 milhões anuais - é quanto vale o negócios dos operadores móveis em conteúdos móveis (toques de música, jogos, notícias, televisão para os móveis). Isto é: €70 milhões.

Apesar de corresponder a apenas 2% da facturação total dos operadores de móveis, há aqui duas conclusões a tirar: a primeira é que a actividade clássica de venda de discos está ameaçada e em desaceleração, como eu mencionei aqui há dias no blogue, citando um trabalho de Sanchéz-Tabernero (isto sem entrar com o MP3 e a internet); a segunda é que se trata de um negócio no princípio da actividade, previsivelmente a crescer. Tal pode deixar de ser um nicho de mercado e passar a uma nova divisão de negócios. Só a Vodafone vende mais de 12 mil toques por dia. Mas há ainda muita coisa a saber. Primeiro, o desenvolvimento tecnológico. Depois, os consumos: quem altera mais frequentemente os toques de música no seu telemóvel - rapazes ou raparigas? Faltam estudos sociológicos de recepção e consumo.

Esta informação foi dada por um responsável da Vodafone em colóquio hoje realizado na Universidade Católica, no Dia do Estagiário. Tratou-se da primeira edição visando pôr finalistas do curso em contacto com dirigentes e altos quadros empresariais. Foi um dia muito proveitoso para alunos, para professores e também para esses quadros das empresas e instituições convidados a participar.

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