segunda-feira, 1 de novembro de 2004

RESULTADOS DAS EMPRESAS DE MEDIA E COMUNICAÇÃO

No passado dia 29, aludi à revista publicada com o Diário de Notícias sobre as 1000 maiores empresas do país, de onde extraí informações sobre a actividade dos media. Entretanto, o Expresso de sábado e o Público de hoje editariam revistas subordinadas ao mesmo assunto, igualmente com resultados de 2003.

Infelizmente, os critérios são todos diferentes nos três jornais, pelo que um esforço suplementar se deve exigir ao leitor. O ideal é mesmo olhar os relatórios e contas das empresas de media e comunicação e interpretar com um critério uniforme. Ou esperar os dados do Obercom.

Assim, o Expresso tem o sector de indústria de papel, artes gráficas e edição de publicações, onde a classificação é feita pelo VAB (valor acrescentado bruto: cálculo adicionado das despesas com pessoal, amortizações e reintegrações, amortizações, despesas financeiras correntes, impostos directos, resultados líquidos e provisões para impostos sobre lucros). A primeira empresa da área dos media e comunicações é a Lusomundo Media (5º lugar), atrás da qual vem a Edimpresa (6º), a Sojornal (9º) e a Presselivre (13º). No caderno, há uma chamada de atenção para o sector das tecnologias de informação, sem definição de indicadores de desempenho, pelo que a auditoria aos seus resultados não é transparente.

Já o Público tem um sector de media mensurado pelas vendas. A SIC surge em primeiro lugar (quase €129 milhões). Mas a segunda e a terceira empresas são a Imprensa Nacional - Casa da Moeda e a Porto Editora, cuja actividade comum é a edição de livros. Em nota da jornalista Anabela Campos, regista-se que não há dados da TVI (grupo Media Capital), o que empobrece a lista. O título do sector é "Trôpegos, mas em recuperação".

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