V FÓRUM SOCIAL MUNDIAL (FSM)
Só agora li o que Sérgio Corrêa Vaz [parceria do blogue Intermezzo com o sítio BR Press] escreveu anteontem e ontem sobre o V Fórum Social Mundial. Olhando o mega-encontro a partir da óptica das tecnologias, o seu relato vigoroso teve um título que dá para pensar: FSM: com um (forte) pé no século passado?
Retiro as seguintes ideias: 1) a programação está contida num livro de 300 páginas, mas sem um "mecanismo de busca que permita resgatar informações sobre os dois mil painéis" propostos por 5700 organizações de mais de 100 países; 2) há 120 computadores para 5,6 mil jornalistas; 3) poucos eventos estão a ser gravados, logo haverá poucos registos áudio e muito menos áudio/vídeo; 4) as ligações da internet "caem" com frequência; 5) não há ferramentas digitais que possibilitem a publicação online; 6) a internet é ainda vista como um novo fenómeno, pelo que há "cautela na análise" e os blogues ainda não são muito discutidos. Contudo, a reunião sobre a revolução digital, que contou com Manuel Castells e o ministro brasileiro Gilberto Gil, entre outras personalidades muito conhecidas, teve muita repercussão. O próprio Sérgio Corrêa Vaz dela deu destaque.
E o jornalista compara a reunião de Porto Alegre com a de Davos, que envolve os países mais ricos do mundo. Estas duas galáxias (de poder e de dinheiro) têm óbvias repercussões no modo de andamento das tecnologias. A não perder estes relatos no blogue Intermezzo.
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