quinta-feira, 24 de fevereiro de 2005

OS ÚLTIMOS TRABALHOS DA LICENCIATURA

Acabo, neste post, de apresentar um conjunto de trabalhos de alunos da licenciatura de Comunicação Social e Cultural da Universidade Católica, na cadeira de Públicos e Audiências. São dois os trabalhos aqui presentes, o primeiro dos quais assinado por Ana Pina, Joana Valadão e Matilde Calheiros, com o título Imprensa forte para um sexo forte.

As alunas procederam à realização de 30 inquéritos a mulheres com idades compreendidas entre os 18 e os 30 anos. Em jogo, a análise a revistas como a Máxima, Elle e Cosmopolitan, entre outras, com a primeira a ser a eleita. As entrevistadas, questionadas quanto aos motivos que as levam a comprar revistas, salientam o conteúdo mas também os brindes. Além de comprarem as publicações, um local eleito de leitura é o cabeleireiro, definindo-se os artigos em criativos, emotivos, informativos e tendencialmente vulgares. No respeitante a secções, salientaram moda, beleza e saúde, e reconheceram não escrever nos espaços destinados aos leitores.



Recepção dos noticiários televisivos das 20 horas

Inês Almeida, Mariana Lorena e Rita Mertens intentaram, no seu trabalho, ver como é feita a recepção de noticiários televisivos da RTP e da TVI, comparando o serviço público com um canal que dá atenção às audiências. O local de recolha do inquérito foi a estação de comboios do Cais do Sodré e incidiu sobre 30 indivíduos telespectadores dos noticiários daqueles dois canais (a SIC não foi incluída). Assim, as alunas entrevistaram 17 pessoas do género feminino e 13 do masculino, com uma maioria situada na faixa etária dos 18 aos 30 anos.




Do conjunto, 18 viam a TVI e os restantes a RTP. As três alunas concluiram que os seus inquiridos procuravam informação mas também info-entretenimento, 27 dos 30 viam o noticiário das 20 horas de quatro a cinco vezes por semana, interessando-se sobretudo pelo internacional, a que se seguiam a sociedade, a política nacional e o desporto. A grande maioria (28) costuma ver o noticiário em família, embora o zapping seja uma constante em muitos dos entrevistados, havendo apenas seis que não mudam de canal enquanto o noticiário está no ar. Mas o esquecimento é um dos principais inimigos do noticiário televisivo: 27 dos indivíduos não conseguia identificar a notícia de abertura do dia anterior.

Sem comentários: