terça-feira, 15 de março de 2005

OS LEGADOS DOS SECRETÁRIOS DE ESTADO LIGADOS AOS MEDIA

Em 2002, Alberto Arons de Carvalho publicava a sua memória à frente da secretaria de Estado da Comunicação Social, com o título Valerá a pena desmenti-los? (MinervaCoimbra). Era um tempo de mudanças nos media, em especial na televisão pública. Na altura, li-o atentamente e registei o período em que o título aparece no corpo do texto: "Há uma clara desigualdade na relação jornalistas-cidadãos, que remete demasiadas vezes estes últimos para um conformismo bem pouco saudável: «valerá a pena desmenti-los?»" (p. 107). Estruturado na forma de cartas enviadas a actores sociais dos media, esta frase estava incluída na carta imaginária dirigida a Óscar Mascarenhas.

Agora, com mudança de Governo e de maioria parlamentar, coube a vez a Feliciano Barreiras Duarte dar à estampa o seu Informação de proximidade. Jornais e rádios (Âncora Editora)

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Porque recebi um exemplar do livro há pouco mais de uma hora, fico-me, neste post, com a indicação do índice: 1) os programas dos XV e XVI governos constitucionais para a área da comunicação social, 2) da reforma da comunicação social do Estado à reforma da comunicação social de proximidade (rádios e jornais), 3) a reforma da comunicação social de proximidade (jornais e rádios), 4) informação de proximidade - a reforma global e coerente, 5) a concretização e a calendarização da reforma, 6) conclusões.

Dada a particular importância do sector e das transformações sofridas - embora algumas não tenham sido cumpridas, como a alteração do sector da rádio -, vou incluir este livro de balanço de actividade governativa nas minhas leituras prioritárias [agradeço o exemplar assinado pelo autor, como o fora feito no de Arons de Carvalho].

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