quinta-feira, 26 de maio de 2005

A CONSOLA PARECE ESTAR A GANHAR AO COMPUTADOR O LAZER ELECTRÓNICO

O El Pais de hoje, no seu caderno dedicado à informática e em peça assinada por Pep Sánchez, dá conta do aumento de vendas de consolas relativamente aos computadores no mercado de videojogos. Assim, nos Estados Unidos, em cada segundo vendem-se oito videojogos, segundo relatório apresentado na feira dedicada ao entretenimento electrónico realizada a semana passada em Los Angeles. O volume facturado em vendas de software (excluindo hardware/consolas) ascendeu em 2004 a 7300 milhões de dólares apenas nos Estados Unidos. Por seu turno, a nova consola portátil Nintendo DS foi adquirida por mais de um milhão de jogadores quando a máquina se lançou no mercado norte-americano o ano passado. Como comparação, o iPod da Apple precisou de 19 meses para chegar ao mesmo valor de vendas.

A indústria de videojogos está a perder o lado infantil - até porque as crianças que os jogavam cresceram e tornam-se lentamente adultos - e a ganhar culto familiar. O artigo que venho a citar, de Pep Sánchez, refere que em 2004 foram vendidos 7,5 milhões de jogos para computador (facturação: 1100 milhões de dólares, menos 100 milhões que em 2003), enquanto se venderam 160,7 milhões de unidades de jogos para consolas (facturação: 5200 milhões de dólares). Os jogos, muito devido às consolas portáteis da Sony Play Station Portable e da Nintendo DS, atingiram 42,3 milhões de unidades (facturação: mil milhões de dólares). O passo seguinte é tornar o videojogo o centro do lazer digital e electrónico. Algumas empresas anunciam para breve novas consolas: Microsoft (Xbox 360) para Novembro, Sony (PlayStation 3) para a Primavera de 2006 e Nintendo (Revolution) para igual período do próximo ano.

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