terça-feira, 16 de agosto de 2005

MÚSICAS AMPLIFICADAS

Philippe Teillet, em texto publicado recentemente, aborda o conceito de músicas amplificadas (ou electro-amplificadas), onde sublinha o lugar importante da electrificação e da amplificação na estética das correntes musicais no meio de autor de rock, músicas electrónicas e do rap, assim como na vida dos músicos que se inscrevem nos diferentes géneros (Teillet, 2004: 155).

A expressão músicas amplificadas possibilita a evocação do campo da produção musical considerado como o mais específico para a juventude, em vez do termo rock, que, após ter sido dominante, está a perder progressivamente o seu carácter federador. Numa altura do ano em que festivais como o do Sudoeste e o de Paredes de Coura e concertos como o dos U2 em Portugal garantem(iram) grande sucesso, vale a pena procurar encaixar esse conceito na prática musical e no seu consumo.

O mesmo Teillet trabalha com o conceito de músicas actuais, o qual designa um campo de intervenção pública englobando, para além das músicas amplificadas, a canção, o jazz e as músicas tradicionais.

Leitura: Philippe Teillet (2004). "Publics et politiques des musiques actuelles". In Olivier Donnat e Paul Tolila (dir.) (2004). Le(s) public(s) de la culture. Paris: Presses de Sciences Po

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