sábado, 8 de outubro de 2005

OS MEUS RECORTES DE IMPRENSA DE ONTEM

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Do Diário de Notícias, a informação da pretensão de compra pela SIC da produtora de Teresa Guilherme. O novo director de programas, Francisco Penim, quer seguir as pisadas da Media Capital, que comprou a NBP para produção de conteúdos nacionais. O texto, assinado por Paula Brito, considera que a produção nacional tem sido um dos pontos fracos da estação (curiosamente, os primeiros anos da SIC haviam sido o contrário). Para a SIC têm trabalhado produtoras como Fremantle, SP Filmes, Comunicasom, Herman Zap, Valentim de Carvalho, Produções Fictícias e Teresa Guilherme Produções. A dona da produtora parece desejosa de voltar à SIC, lê-se na notícia. A concretizar-se o negócio, será que a SIC prescinde das outras produtoras?

Do Público, em serviço da agência AP, a notícia de que a chegada à BBC de vídeos amadores com qualidade, fotografias e outro material noticioso, enviado por cidadãos anónimos pelo correio electrónico após os atentados na capital inglesa, está a mudar a informação da televisão (itálico meu). Isto é, a emissora está a passar de produtora de notícias para facilitadora de notícias. Perguntas: isto será passageiro ou veio para ficar? E não há necessidade de um gatekeeper, de alguém que seleccione as notícias?

Do Expresso (revista "Única"), a informação de que os D'ZRT venderam já cem mil discos e somam dezenas de concertos ao vivo. Tudo bem organizado e embalado pelo marketing da TVI e do seu sucesso Morangos com açúcar. A revista traz ainda uma bem feita entrevista a Beatriz Batarda. Só um bocadinho da entrevista: "Fui para um bar de alterne no Porto onde estive dez dias a trabalhar [para fazer o papel de Carla, no filme Noite escura, de João Canijo, 2004], protegida pela dona, e por duas meninas, principalmente por uma na casa da qual dormia. Acompanhava-a, fazia a rotina dela. Ela era o meu objecto de estudo, e também entra no filme". De Beatriz Batarda recordo Peixe-lua (2000) e Quaresma (2003), do já desaparecido José Álvaro Morais, e, menos conseguido para mim, A costa dos murmúrios (2004), de Margarida Cardoso. Espero ver o seu Alice (2005), de Marco Martins, este fim-de-semana. Infelizmente, não consegui vê-la no teatro D. Maria II em Berenice (2005), de Jean Racine.

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