quarta-feira, 2 de novembro de 2005

SOLIDARIEDADE

Fazendo eco de um pedido de Leonel Vicente, para quem um conjunto de blogueiros "decidiu reunir-se num projecto comum (Proximizade), visando potenciar as virtudes da blogosfera, no sentido de «aproximar uma mão amiga» (que será a de todos os que decidam de alguma forma apoiar / colaborar com este projecto) dessas pessoas carenciadas. Como primeiro gesto prático e concreto, o Proximizade começou por «apadrinhar» uma criança carenciada em Moçambique, a Berta, de 3 anos".

Embora não esteja dentro da linha editorial do Indústrias Culturais, mas porque me parece ser de acarinhar o projecto, deixo aqui o teor da mensagem deixada por Leonel Vicente:

Proximizade

Proximidade e mão amiga. "Proximizade", feita do entusiasmo voluntário de quem quer ajudar a combater a apatia, a dispersão e a insensibilidade que nos ameaça se continuarmos indiferentes ao que se sabe e ao que se vê. Aqui, já está a acontecer.





Pessoas que precisam, invisíveis. E pessoas que têm muito para dar, quando não desperdiçam. Tempo, motivação, consciência. E dinheiro, também.

Entre este binómio, uma via de comunicação. A blogosfera, internet no seu melhor quando o que se escreve e o que se lê tendem a conjugar-se no verbo aproximar.

Dois mundos nos antípodas, um vítima dos excessos e outro à míngua das suas migalhas. Gente com fome, crianças, que sobrevivem apenas para ganharem forças para fugir à miséria. Rumo ao lado de cá, que os recusa.

A caridade já não basta e é necessária intervenção. Amizade em estado puro, reunida por gente que bloga em torno de um objectivo comum: fomentar a generosidade como uma urgência e canalizá-la para as melhores mãos (as mais necessitadas).

Proximidade e mão amiga. Proximizade, feita do entusiasmo voluntário de quem quer ajudar a combater a apatia, a dispersão e a insensibilidade que nos ameaça se continuarmos indiferentes ao que sabe e ao que se vê. E ao que se deixa por sentir.

Nós sentimos assim. E acreditamos numa sociedade que quer sentir da mesma forma e intervir sem demora.

Aqui, já está a acontecer.

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