A iniciativa é do Centro de Estudos Interdisciplinares do Século XX (Universidade de Coimbra) e do Instituto de História Contemporânea (Universidade Nova de Lisboa). Visa, segundo os organizadores:
- Os problemas do estudo da cultura de massas começam pela própria designação. O que são, ou quem são, as massas? Trata-se do povo? Nesse caso, porquê cultura de massas e não cultura popular? Trata-se, antes, da indústria da cultura? Então, qual o papel das massas na sua definição? Entre a cultura popular e as indústrias culturais onde parece oscilar a definição de cultura de massas, a abordagem a que esta é sujeita atravessa as manifestações aparentemente mais espontâneas da vida social e as formas de inculcação mais sofisticadas, os consumos com que se cria o gosto e o senso comum, por um lado, e os mecanismos de produção, por outro.
As sessões prolongar-se-ão até ao Verão (ver, embora com fraca qualidade, a totalidade da oferta aqui). E, no primeiro fim-de-semana de Setembro, haverá uma reunião de balanço sobre o que se foi passando em 2006. Nessa altura, estarão presentes os historiadores franceses Christophe Prochasson e Dominique Kalifa. A ocasião será aproveitada também para fazer um colóquio, com responsáveis públicos, sobre arquivos de imagem e som em Portugal.
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