TELEVISÃO E INFÂNCIA
Sónia Carrilho defendeu tese de mestrado em Outubro do ano passado na Universidade Católica, em dia que não me foi possível assistir. Foi, pois, com imenso prazer que estive no colóquio ontem organizado na mesma universidade, onde ela expôs as linhas principais do seu tema A criança e a televisão: contributos para o estudo da recepção.
Partindo da ideia que a televisão é um agente global simultaneamente persuasivo e conciliador, usou uma amostra de 1051 inquéritos a alunos do 5º ao 9º ano de três escolas com níveis socioeconómicos diferentes (externato S. José, escola secundária Paula Vicente e escola secundária da Pontinha) para compreender melhor o universo a estudar [fotografia de João Oliveira Silva, inserida no Diário de Notícias de 5 de Janeiro de 2006].
Entre outros itens, analisou a profissão dos pais dos alunos e os electrodomésticos existentes em casa. Os públicos juvenis que estudou - dos 10 aos 16 anos - vê mais televisão aos sábados e durante as férias, sendo o género preferido a ficção, conquanto os desenhos animados contenham muito público (seguindo-se futebol, telenovelas e filmes de aventura). O programa preferido é Morangos com açúcar (em língua e produção portuguesa).
Se ver televisão é uma atitude divertida, ela também é fonte de conhecimento. Como constatou Sónia Carrilho, temas como poluição ou conhecimento da realidade mundial (aqui com 78% das respostas) chegam às crianças através da televisão. E destacou ainda a importância da televisão na sala de aula, não usada em 33,5% das vezes.
1 comentário:
Como é que é possível que esta rapariga tenha defendido uma tese!
Se a conhecessem... é tão burrinha, a pobrezinha da Sónia Carrilho
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