terça-feira, 4 de abril de 2006

LIVROS MAIS RECENTES DA MINERVACOIMBRA NA ÁREA DE JORNALISMO

Sairam, recentemente, vários livros da editora MinervaCoimbra na colecção Comunicação, dirigida por Mário Mesquita, jornalista e professor universitário.



Dos mais recentes, destaque para o de dois antigos provedores do leitor, Fernando Martins (Jornal de Notícias) e Estrela Serrano (Diário de Notícias). Como o blogueiro ainda não teve tempo de ler os livros, retiro algumas notas da contracapa dos livros.

Assim, Fernando Martins, que trabalhou no Jornal de Notícias por mais de quarenta anos, de repórter a editor e de chefe de redacção a director, desempenhou o cargo de provedor do leitor durante quatro anos. Orgulha-se o autor do livro de ter sido o primeiro ombudsman do terceiro jornal do país a ter esse cargo. Diz ele que "mais não pretende ser do que um testemunho que conduzirá, decerto, a conclusões diversas, e cujo estudo espero possa aproveitar não só aos jovens jornalistas, mas a todos os outros que fazem parte desta sociedade da comunicação".

[Apresentação do livro de Fernando Martins na próxima sexta-feira, dia 7, às 21:30, na FNAC - Norte Shopping, pelo director do Jornal de Notícias, José Leite Pereira]

Já Estrela Serrano procura ultrapassar o carácter efémero da coluna de jornal, "sistematizando e fixando, de uma maneira mais consistente e duradoira, uma reflexão sobre o jornalismo e os jornalistas". A actual membro da Entidade Reguladora para a Comunicação Social, recentemente doutorada no ISCTE - e minha colega no Centro de Investigação Media e Jornalismo -, passou, durante os três anos de actividade como provedora, por alterações de formato, grafismo e conteúdo do Diário de Notícias, para além da substituição da direcção, "processo que desencadeou grande polémica interna e externa".

Quanto ao livro de Daniela Santiago, jornalista da televisão pública RTP, ele resulta do trabalho como repórter no relato do desastre da ponte de Entre-os-Rios, em 2001, e da sua aplicação como tese de mestrado no ISCTE. A pergunta que ela coloca é: "Poderá a televisão, ou a reportagem televisiva, em situações de tragédia humana, desempenhar uma função de reconforto junto das vítimas e familiares envolvidos no acontecimento".

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