terça-feira, 16 de maio de 2006

THE INDEPENDENT E A SIDA

Não comprei a edição em papel do Independent de hoje, porque a não vi na banca dos jornais estrangeiros no quiosque da avenida de Roma. Mas sabia - e ouvi manhã cedo - que o director, por um dia, do jornal foi Bono Vox, líder da banda musical U2. Analisa ele no seu editorial uma doença recente, a sida - as primeiras notícias surgiram em 1981. Enquanto testemunha, Bono diz o que pode fazer - e o que se exige aos outros que façam, nomeadamente os políticos do primeiro mundo. Escreve ele: "a África perde mensalmente cento e cinquenta mil homens, mulheres e crianças devido à sida, uma doença que se pode evitar através de tratamentos preventivos".

Remédios, água, ligações entre aldeias (em especial na África), de modo a atender às necessidades de apoio, consciencialização, escoamento dos produtos locais - são outras possibilidades para reduzir o impacto nas economias deste continente.

O Hoje não há notícias - que preenche o total da primeira página - é, afinal o oposto: há muitas notícias. E os artigos sobre a sida são prova disso. Mas também os acontecimentos trágicos que estão a ocorrer em São Paulo, Brasil, também aparecem nesta edição especial.

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