quarta-feira, 17 de maio de 2006

SER FÃ DOS CLÃ

"É o caos, é o caos, é a mutação/Voltar atrás, pisar, dar um passo em frente/Manipular os olhos doutra geração/Terá que ser, vai ter que ser, é a evolução/Pois é, não é" [começo da lírica de Carlos Tê e Hélder Gonçalves para música de Hélder Gonçalves, um êxito da banda musical Clã].

A banda encontrou-se em 1992, tendo o Porto como epicentro. Seis músicos com destinos anteriores bem distintos, alguns deles em torno de Hélder Gonçalves, antigo professor de música de jazz. Em 1996, editavam o primeiro disco Lusoqualquercoisa, pela EMI. Pois é e Nova Babilónias passaram nas rádios nacionais, projectando longe o nome da banda. Carlos Tê, letrista de muitas das canções de Rui Veloso, também participou neste álbum.

Em 1998, quando o grupo concebia o segundo disco, Kazoo, Manuela Azevedo, a vocalista, era convidada a participar num espectáculo da Expo 98, o Afinidades. A banda foi e levou Sérgio Godinho. Depois da Expo, o concerto teve vida posterior em palco e em disco.

Lustro, o terceiro disco da banda (2000), seria o da mediatização completa da banda. Já mais perto de nós, em 2004, saía Rosa Carne.

Leitura: Curioso Clã, com introdução de Nuno Galopim (2006). Lisboa: Relógio d'Água. 125 páginas, €14. Parte do livro contém as líricas das músicas dos discos.

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