No Público de hoje, em peça não assinada [take da Lusa], dá-se conta de uma exposição sobre a fadista Berta Cardoso. O título da notícia é Amigos e Museu do Fado recordam Berta Cardoso. No interior da notícia, informa-se da apresentação hoje, pelo investigador Vítor Duarte Marceneiro, de um diaporama sobre a fadista, em encontro da Associação Portuguesa dos Amigos do Fado.
A notícia precisa o lugar do encontro como sendo Lisboa. Daí que o blogueiro se tenha convencido da sua realização no Museu do Fado. Chega lá e pergunta ao empregado sobre esse evento. Ele diz ignorar por completo. Falo-lhe então de uma exposição a inaugurar no próprio museu, ao que o empregado, parecendo regressado de uma longa amnésia, afirma que sim, que se vai inaugurar uma exposição sobre a fadista, na próxima quinta-feira. E volto ao assunto do encontro, ao que ele admite conhecer a sua realização pela Associação dos Amigos do Fado, destacando (elevando o tom de voz) que esse grupo nada têm a ver com o Museu e que tal encontro lhe parecia ir realizar-se fora de Lisboa.
Para além de lento e omisso nas respostas, não foi capaz de entusiasmar os potenciais visitantes do Museu a entrarem no edifício. Pergunta: para que precisa uma instituição de um colaborador assim? Este é um exemplo de más práticas.
Observação: procurei no sítio da Associação Portuguesa dos Amigos do Fado, mas a actualização de notícias parou em 2004. E o sítio indicado pelo jornal como pertencendo a Ofélia Pereira, animadora das memórias da fadista, www.bertacardoso.com, não funciona. Além disso, o sítio do Museu do Fado tem apenas informação estática, o que não adiantou nada na minha pesquisa.
1 comentário:
O site esteve, de facto, sem funcionar, devido a questões técnicas do servidor, mas está já a funcionar maravilhosamente!
Relembro www.bertacardoso.com
Cumprimentos
OP
Enviar um comentário