- No Euro, Scolari [treinador] tinha a selecção de Portugal. Para o Mundial, o brasileiro levou o seu exército particular e um sargento nunca deixa para trás os seus feridos. Como está sempre pronto para homenagear os mortos em combate: Jorge Andrade [lesionado] não pode jogar, mas também lá estará (Manuel Serrão, ontem no Expresso, citado hoje no Público]
A "geração de ouro" de Portugal, que ganhou duas vezes o campeonato mundial de sub 21 no começo da década de 90, está a desaparecer da memória. João Pinto, Rui Costa, Sérgio Conceição e Vítor Baía desapareceram - mas Luís Figo está ainda lá, e a equipa que ele lidera e que entra esta noite em acção contra Angola pode ser mais dourada que a anterior (The Observer, hoje, p. 29).
Isto é: enquanto os jornais portugueses salientam o ressentimento e o queixume habituais, o jornal inglês concede duas pequenas colunas a Portugal, a anunciar brilho para a selecção portuguesa [é certo que esse pequeno espaço foi o restante de duas páginas dedicadas a Angola, mas este é um país grande, saído de longa guerra fratricida e muito rico em matérias-primas, que os ingleses não desdenham adquirir. Além de que o embate coloca frente a frente Angola e a antiga potência colonizadora].
Eu, que não queria escrever sobre o assunto futebol, entusiasmei-me e agora estou indeciso sobre a vestimenta a colocar logo mais para o fim-da-tarde. A da esquerda ou a da direita?
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