Textos de Rogério Santos, com reflexões e atualidade sobre indústrias culturais (imprensa, rádio, televisão, internet, cinema, videojogos, música, livros, centros comerciais) e criativas (museus, exposições, teatro, espetáculos). Na blogosfera desde 2002.
domingo, 17 de setembro de 2006
LYON
Gosto muito de cidades banhadas por rios, como Porto, Lisboa, Paris, Londres, Nova Iorque, Praga, Florença, Saragoça. Mas também as banhadas pelo mar, como Porto, Barcelona, Luanda, para falar de cidades que conheço.
Lyon é das cidades banhadas por rio, não por um mas sim dois, o Rhône e o Saône, o que a torna ainda mais bonita. Quem a vê do alto, de um avião voando muito alto, fica deslumbrado com as curvas dos rios e o casario a acompanhá-los. Mas, cá em baixo, a cidade ainda é mais agradável.
Trata-se de uma cidade antiga. Do lado do rio Saône, a velha Lyon reflecte o esplendor dos séculos XV e XVI, uma das maiores áreas renascentistas da Europa e bastante bem conservada. Possui três bairros, Saint-Georges, Saint-Paul e Saint-Jean, onde se ergue a catedral, vinda de mais atrás no tempo (1180-1480), edifício de transição para a arquitectura gótica.
A praça Bellecour, anteriormente chamada Praça Real, fica no centro da península formada pelos rios Rhône e Saône. De grande dimensão possui no seu meio a estátua do rei Luís XIV, o Rei-Sol, de autoria de François Lemot. Dessa praça parte-se para a praça da Câmara Municipal, a Place des Terreaux, através de ruas como a da République e a do Président Edouard Herriot (antigo presidente de Câmara), onde existem muitas lojas de moda. Na praça Terreaux, a enorme fonte que se nos depara é do século XIX, uma obra de Bartholdi, o escultor da estátua da Liberdade em Nova Iorque.
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1 comentário:
Obrigado "Indústrias Culturais" por estar a introduzir o video nos blogs.
O discurso de Cavaco Silva na entrega de Prémios aos jornalistas apenas foi visto através do IC.
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