sábado, 4 de novembro de 2006

DE SANTARÉM

No passado dia 1, o Público, em peça assinada por Luís Filipe Sebastião (caderno local), fez referência ao processo do teatro Rosa Damasceno, em Santarém. Imóvel classificado de interesse público, o Supremo Tribunal de Justiça reconheceu a pretensão da Câmara Municipal exercer o direito de preferência na venda daquele teatro, abandonado nos últimos anos. Uma associação de interesses locais tinha feito uma escritura de compra e venda do imóvel, antigo cine-teatro, agora anulada pela decisão do tribunal. Parece ser uma vitória de todos os que defendem o património histórico e cultural da cidade, como a notícia bem o diz.


Partindo desta questão - Rosa Damasceno -, existe uma oportunidade soberana para percorrermos alguns pontos de Santarém, da catedral às Portas do Sol e à vista do rio Tejo, dentro da parte mais histórica da cidade.

Assim, as imagens dão conta de ruas estreitas com comércio (as imagens foram feitas a um domingo, pelo que está tudo deserto, mas onde se pode admirar melhor a arquitectura dos edifícios), de símbolos (no jardim, desde a data 1933 inscrita no brasão junto à porta de entrada, significativo do mais que longo período governado por Salazar, perto de esculturas sobre a primeira guerra mundial e uma mais modernista), a praça maior junto à catedral, a importância do gótico na arquitectura religiosa da cidade, algumas fachadas de lojas de comércio de rua, e a natureza expressa em árvores. Sem esquecer os sons - do comboio, dos pássaros no jardim, de pessoas ao telefone celular, dos leitores de jornais na esplanada (hoje, com o dilúvio que está a cair, isso não deverá ser possível), enquanto se observa o rio a espraiar-se ao longe.





























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