Em artigo a ler com atenção na edição de hoje do Público, José Miguel Júdice fala dos números do orçamento anual da Biblioteca Nacional (BN). Escreve o advogado e anterior bastonário da Ordem dos Advogados que o investimento da BN desceu de €2,15 milhões (dois terços do custo das exposições da Porto 2001) em 2004 para €1,4 milhões (menos que a ópera e menos que os €2,5 milhões para a colecção privada de Joe Berardo) em 2007.
Diz ainda Júdice que "o Estado é e sempre será o agente principal da defesa do património cultural português. Por maioria de razão na cultura que não tenha mecenas". E os livros são parte essencial do património, embora não interessem em resultados e votos, continua.
Ao mesmo tempo, no número mais recente da revista Os Meus Livros, indica-se que as bibliotecas municipais de Lisboa tiveram 746 mil visitas em 2005 e atenderam mais de 322 mil pedidos, assim como 4170 iniciativas. A biblioteca Camões foi a de maior actividade (1064), seguida da Orlando Ribeiro (698).
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