Textos de Rogério Santos, com reflexões e atualidade sobre indústrias culturais (imprensa, rádio, televisão, internet, cinema, videojogos, música, livros, centros comerciais) e criativas (museus, exposições, teatro, espetáculos). Na blogosfera desde 2002.
sexta-feira, 29 de dezembro de 2006
LIVRARIAS
Público e Diário de Notícias dão conta da tomada da livraria Leitura (Porto) pela Civilização. Após o recente falecimento de José Carvalho Branco, um dos fundadores da Leitura, os herdeiros deste procuraram negociar a venda. A Livraria Civilização Editora pertence ao grupo LMB, que também detém as livrarias Bulhosa e uma gráfica, além de participação na editora Alêtheia.
A livraria Leitura, fundada em Setembro de 1968 pelo editor José Carvalho Branco e pelo livreiro Frenando Fernandes, tornou-se uma dos mais importantes espaços do Porto. Possui um fundo de mais de 120 mil títulos, nomeadamente em ciências sociais, arte, arquitectura e literatura. A junção das livrarias Leitura (tem nomeadamente uma extensão no Museu Grão Vasco, em Viseu) e das sete da Bulhosa existentes em Lisboa podem representar um novo momento nos grupos de livrarias.
Quando vivia no Porto, a Leitura era um dos meus locais de encontro com os livros. Acabei por lançar lá um livro meu, em 1997 (A negociação entre jornalistas e fontes, editado pela Minerva de Coimbra). Ainda hoje, sempre que vou ao Porto, reservo um bocado de tempo para lá ir.
Entretanto, a Buchholz, segundo notícia do Público, vive, de novo, momentos de incerteza, após a morte de José Leal Loureiro, ocorrida esta semana. De 60 anos, Loureiro iria comprar a livraria de Lisboa (conjuntamente com outro sócio) quando Karen Ferreira se retirasse, o que estava já aprazado. O recentemente desaparecido era editor, tendo estado ligado à fundação das editoras portuenses Afrontamento e Regra do Jogo.
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