Na sua coluna de hoje no Diário de Notícias, Mário Bettencourt Resendes diz que está com uma crise de alongamento - que não lhe permitiu escrever apenas um tema capaz de preencher a sua coluna. Também o blogueiro está em crise de alongamento; daí, transcrever o que Resendes diz a propósito do que se ouve na rádio:
- Dizem-se hoje, na rádio, coisas assombrosas. Há "animadores" ou "locutores de continuidade" que não resistem a um microfone aberto e julgam-se ao nível dos humoristas da Nação. Era dia 26 de Dezembro, estava o autor destas linhas numa "loja dos chineses", em busca de uma daquelas trivialidades domésticas difíceis de encontrar, mas que, por norma, está à venda nos "chineses". O som ambiente reproduzia uma qualquer rádio, onde a música era interrompida por frequentes diálogos do "casal" de locutores - e é quando "ele", falando do dia que passava, caracterizou-o como um "feriado transexual". Explicação do radialista: é um feriado "que não se assume". Riu muito, ouviu risinhos da parceira e voltou a música. Estarrecido, paguei e saí à pressa, a caminho do carro e de uma estação de rádio decente.
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