Depois da memória é o título do editorial de Miguel Gaspar, a partir de hoje director interino do Diário de Notícias.
Jornalista culto e afável, este editorial é um texto de coragem - e de marca do seu cunho à frente do jornal (mau grado a interinidade). Em que se faz a defesa do jornalismo de referência (mas havendo, na leitura maximalista que fiz do seu texto, espaço para um jornal que alarga públicos-alvo, fundamental para a boa prossecução do Diário de Notícias).
Deixo apenas parte final do editorial (pág. 10) [ler a totalidade aqui]: "Tentar responder aos dilemas da imprensa no mundo multimedia não é fácil. Aliás, ninguém parece estar perto de conhecer a resposta. Talvez nos faça falta voltar ao exemplo de Woodfall [jornalista do século XVIII] e pensar que o bom jornalismo depende mais de uma boa ideia do que de uma boa tecnologia. E faz-nos falta o jornalismo, até para a sociedade não perder a memória".
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