Apesar de trazer no cabeçalho o nome de António José Teixeira na edição de hoje, o Diário de Notícias irá sofrer alterações a nível de direcção, ouvi agora de manhã na rádio. O patrão, Joaquim Oliveira, demitiu as direcções dos jornais Diário de Notícias e 24 Horas. A razão próxima é a falta de resultados de vendas dos jornais.
Para a frente do Diário de Notícias, fala-se em João Marcelino, até agora director do Correio da Manhã. A acontecer, haverá certamente uma viragem do Diário de Notícias para uma postura popular e abandono de uma linha de jornal de referência. O que não me parece uma boa solução.
5 comentários:
Bom blog sem duvida, dissecador de informação.
O João Marcelino está associado a esse populismo do Correio da Manhã. No entanto, penso que ele se limita a fazer muito bem um produto jornalístico dentro do segmento que lhe pedem.
Desempenha essa função com qualidade, no meu entender. A Sábado está noutro segmento e também é um produto bastante apelativo.
Isto não significa, porém, que concorde como o despedimento das equipas do Diário de Notícias e 24 Horas.
Acompanhei com pena o triste desenlace, não só do "DN", como do "24 Horas". Respeito o trabalho do António José Teixeira e do Pedro Tadeu, com quem partilhei as sucessivas mudanças de rumo da Global Notícias/Control Investe. Não creio – nem de perto, nem de longe – que a fatia maior da responsabilidade pela quebra de vendas dos dois títulos lhes pertença.
Usando linguagem futebolística tão do gosto do timoneiro daquela casa, chicotearam-se os treinadores para não despedir todos os jogadores (direcção incluída). Um abraço.
O problema é que com esta direcção o jornal não vendia. Pior é se continuar tudo na mesma, com a equipa que AJT inventou
Bom, se o senhor Gonçalo Pereira que assina um comentário acima (..."Respeito o trabalho do António José Teixeira e do Pedro Tadeu, com quem partilhei as sucessivas mudanças de rumo da Global Notícias/Control Investe"...) é o mesmo que até há uns meses dirijia o semário Tal & Qual, então já consigo perceber o seu comentário... É que este senhor (se tal se confirmar, repito) também foi 'corrido' (de forma mais discreta) do Tal & Qual, depois de uma enorme sangria em termos de vendas e audiências. Nessa qualidade, não espanta que diga que "...Não creio – nem de perto, nem de longe – que a fatia maior da responsabilidade pela quebra de vendas dos dois títulos lhes pertença...". Tá bem, abelha...
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